quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Açúcar amarelo


Gosto de contar as sardas do teu corpo e de gozar com cada defeito teu.


Não me leves a mal...

...mas juro que quando junto a minha mão à tua, a raiva me cresce por dentro!

A tua é maior...fico chateada!


E entre mordidelas e beliscões de reconciliação lá me dás o teu amor

traiçoeiro,

imprescindivel ao meu sorriso.


És doce como o açucar que fica no fundo da minha chavena de café

e ao mesmo tempo tão amargo e viciante como o limão.

És uma confusão um tanto ou quanto parva de parvoices emaranhadas.

Que destino o meu de estar apaixonada pela tua imperfeição!


Perdidos no meio de lençois apetece-me empurrar-te

só para depois te dar beijinhos (babosos, mesmo na tua bochecha) de desculpas.


"Posso não querer voar?!"

De que me interessa que ele me leve ao céu

ou me faça andar pelas núvens?

Isso são apenas desejos fúteis

de pessoas vazias.


Dispenso tal tipo de coisas!

Eu acabei de encontrar o meu paraiso:

algures no meio dos teus lençois, entre mordidelas e sorrisos.

Na mais perfeita das imperfeições.