quarta-feira, 25 de março de 2009

Dezoito

Tenho hoje 18 anos, 5 dias e umas horinhas. Achei a data especial.
Não entendo todo o alarido que fazem à volta dos big eighteens...não me sinto nem um pouco adulta. Aliás raras são as vezes que me sinto adulta. Temos pena? Nem por isso.
18 anos é tão pouco e, no entanto, já vivi tanta coisa. Vivo momentos que decerto me vão marcar para o resto da minha vida. Passei por experiências que nunca vou esquecer. Conheci muitas pessoas que me marcaram de várias maneiras: pela positiva (menos do que eu esperava) e pela negativa. Bem, ninguém é perfeito. Desiludi-me quantas vezes me iludi, tropecei, cai e sempre tive uma mão para me ajudar a levantar. E levantei-me. As feridas da queda, deixaram-me cicatriz. É nesta altura que me sinto adulta.
Provei uma avalanche de sentimentos com os mais estranhos sabores. Amei, odeei. Confirmei que de um ao outro não vai apenas um passo. O contrário de amor é o desprezo. E este é o pior sentimento do mundo.
Só tenho que agradecer. A quem me fez bem, porque sem eles eu não seria nem metade do que sou hoje, e são eles quem justificam a palavra "amor" (ainda que por vezes esta palavra não chegue nem pertinho do quanto eu gosto deles). A quem me fez mal, porque de certo foram os que mais me ensinaram a ser forte, a ser fiel a mim. Um grande bem -haja a todos. Não serão esquecidos.
"Valeu a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena". Não me arrependo de uma milésima de segundo das decisões que tomei. Para o bem e para o mal.
Cláudia Jardim
P.S.: Parabéns à Verinha que foi hoje mamã da Gabriela.
P.S. + 1: Parabéns à minha loira que faz hoje também 18 aninhos e que recebeu um belo pastelinho de nata!

segunda-feira, 2 de março de 2009

Passinhos cor de núvem

Apetece-me pensar em ti
no caminho para casa;
fazer um sorriso de tonta feliz
e disfarçar quando alguém
olha pra mim com uma cara
estranha.
Não me apetece sequer beijar-te
ou ter-te nos meus braços.
Só quero pensar nas vezes
em que sorris para mim,
que me olhas nos olhos
ou que estás a menos de um metro de mim
(excitação interna máxima!)
E mais uma vez alguém a olhar pra mim
com cara assim meio estranha.
Olha, disfarço.
E agora vem o pior:
quero cantar e dançar,
porque sempre que penso em ti
a vida é um concerto de uma banda qualquer,
meio desafinada,
mas com ritmo!
Oh não! Outra pessoa a olhar pra mim...
Não vou disfarçar:
Sabes que mais? Sou feliz.